CD €13,00
Portes incluídos no preço
1) Box Jelly Fish
2) Puffer Fish
3) Stone Fish
4) Great White Shark
5) Piranha
6) Bull Shark
7) Wolf Fish
Susana Santos Silva - trompete
Yedo Gibson – saxofones tenor e soprano
Vasco Trilla - bateria
Toda a música por Susana Santos Silva, Yedo Gibson & Vasco Trilla
Gravado no Salão Brazil (Coimbra, Portugal)
Mixado e Masterizado por Francisco Gaspar
Design por Fernando Miguel Oliveira
Produção Executiva de JACC - Jazz ao Centro Clube
Susana Santos Silva no trompete, Yedo Gibson no sax tenor e soprano e Vasco Trilla na bateria são a mais recente adição ao catálogo da JACC Records. Para esta estreia como trio, os músicos juntaram esforços em Coimbra para gravar e tocar essas 7 faixas.
Pelas palavras de Rui Eduardo Paes para o site jazz.pt:
"Logo nos dois primeiros temas, “Box Jelly Fish” e “Puffer Fish”, o que encontramos não poderia ser mais convencionalmente “musical”: harmonizações por um dos sopros (Santos Silva em trompete, Gibson em saxofone tenor ou soprano) do que o outro toca ou o estabelecimento de contrapontos, sempre sobre o manto parcimonioso das texturas, raramente rítmicas, providenciadas pela percussão (Trilla). O que quer dizer que, se o baterista luso-catalão se coloca fora do enquadramento escolhido pelos seus pares para esta gravação, da parte destes a opção vai para uma lida com o tom e, em consequência, da melodia, por mais fragmentária e distorcida que esta apareça.
A esse nível, o que o sax tenor de Yedo Gibson faz em “Piranha” não poderia ser mais significativo: vai de uma alusão directa às marchas de rua tocadas por Albert Ayler a referentes igualmente explícitos ao samba, algo que não é habitual no músico de origem brasileira. O trabalho do trompete (com uma Susana Santos Silva tão meditativa quanto… ruminante) e dos saxofones evolui por motivos: desvanecido um, surge outro, e muito frequentemente com pequenas pausas e não em transição. O que poderia parecer derivativo, porque sem um rumo aparente, é resolvido na forma de “statements”. Percebe-se o propósito: fazer com que a música espontânea, improvisada, do trio seja habitada pelos fantasmas de outras músicas, numa articulação síncrona (com músicas do nosso tempo – como a mimetização da electrónica em “Bull Shark”) e diácrona (por meio da rearticulação de elementos da história da música, em especial – como seria de esperar – a do jazz). Há como que uma combinação de “nonsense” e de lógica nesta estratégia, sendo ela que dá continuidade e unidade (mais do que isso: identidade) a este registo. E que identidade é essa que está em causa? Algo de muito semelhante aos processos de crescimento celular, por síntese, degradação e reciclagem, a que a ciência chama autofagia."
retirado de https://jazz.pt/ponto-escuta/2019/11/07/fish-wool-fish-wool-jacc-records/
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