Luís Figueiredo é um dos representantes de uma “nova geração” de pianistas portugueses, um novo valor, de talento indiscutível e que tem deixado a sua marca bem vincada, apesar da sua curta carreira.

Este pianista tem-se dedicado ao jazz, tendo já partilhado o palco com Mário Laginha, entre outros nomes. Além do quarteto que co-lidera com o pianista Júlio Resende, desenvolve trabalho com o seu próprio grupo, o Luís Figueiredo Trio e com o seu Lado B, um quarteto em que colabora com nomes como Alexandre Frazão, João Moreira e Mário Franco.

E neste trio, de facto, não é somente o jovem “líder” que deve merecer a máxima atenção do público. A acompanhá-lo estão dois dos mais experientes e notáveis músicos portugueses. À segurança (a todos os títulos notável) de Nelson Cascais, contrabaixista e compositor habituado a acompanhar as luminárias do jazz português, junta-se o fogo e arte de Bruno Pedroso, capaz de juntar a mais valia da sua personalidade musical em qualquer dos numerosos projectos onde contribui.

Críticas

Um projecto estimulante

"Neste disco de estreia, que augura um futuro de grandes cometimentos, Figueiredo apresenta oito originais e um standard, marcados por uma atmosfera suave, em que prevalece uma admirável elegância de processos".