Piano
Pianista galego, iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Ourense – Espanha, onde se licenciou em guitarra clássica sob os ensinamentos do mestre Tomás Camacho e desde logo participa em diversos concertos organizados pela Asociación Guitarrística Galega de Vigo entre os anos de 1978 – 80. Frequenta os seminários históricos de Jazz of Banyoles – Girona (1980-81) organizados pelo Taller de Músicos, com mestres americanos de grande reconhecimento e prestígio internacional: Thad Jones, Chuck Israels, Hal Crook, Steve Brown, Jim McNeely, Ben Riley , Bill Dobbins, Sal Nístico, Claudio Roditi, músicos que o introduziram no mundo do jazz. Alberto aprende a verdadeira filosofia sobre esta música com estes Mestres.
Desde 1985 os seus estudos são dedicados ao piano e será com este instrumento que irá desenvolver a sua futura carreira profissional centrada nos anos de 1985 e 86, e nos acontecimentos relativos à escola Escuela Baio Ensamble. Entre 1996 e 2000 gravou dois discos pioneiros na mistura da música folclórica galega com o jazz e a música sinfónica. Ramón Trecet, diretor do programa Dialogos 3 da RNE, deu ao seu estilo o nome de “Muiñeira Jazz”. Em 2012 produziu e gravou um novo álbum intitulado “Villa-Lobos um novo caminho” com a soprano Carmen Durán e o Atlantic Trio (base da banda Atlantic Bridge, formada pelo baixista Kin García, o baterista Miguel Cabana e o próprio Alberto Conde) com textos do poeta e musicólogo JR Bustamante, que revisa e adapta para o jazz a obra do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Este disco foi lançado em 2013 pela Karonte Records, apresentado e editado com o patrocínio da Xunta de Galicia.
Em 2014 gravou e estreou um novo projeto de gravação com o título Human Evolution Music Project no X Festival Imaxina Sons of Vigo, revisando programaticamente a evolução humana e resultante do cruzamento do Jazz Ibérico com a música clássica da Índia e sendo pioneiro na diálogo do piano com a cítara.
O disco é lançado pela gravadora Jacc Records de Coimbra – Portugal. O seu estilo criativo mistura diferentes gêneros da world music com jazz, como jota, bulería, rumba, pateado, giga, cantigas medievais, vals-venezolano, vals-modinha, choros brasileiros, afro-pandeirada, alalá-blues, raga… resultando numa parte sonora do actual World-Jazz de origem ibérica.
A sua obra discográfica, caracterizada por manter uma linha programática, tem suas origens no violão clássico, sua profunda pesquisa sobre o jazz e sua relação direta com a música tradicional e popular, que fazem um músico com voz própria, considerado pela crítica da RNE como o precursor do “Muiñeira-Jazz”.
JR 045 CD
Pipe TreeJR 044 CD
Dawn To DuskJR043 CD
Sexteto de Bernardo MoreiraJR 042 CD
Turquoise DreamJR041 CD
Fail Better!JR038 CD
Fonte GrandeJR 040 CD
Goes Without Saying, But It's Got To Be SaidJR 039 CD
Perspectrum